Novidades!
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Clima novo, Caixa nova, galera!

Quem acompanhou o Audácia Crítica na última semana ficou por dentro do clima de novidades que estava pintando... e acho que nem precisa escrever nesse post o tanto de mudança que rolou nessa minha caixinha tão amada...

Mal você entrou e já deu de cara com um super novo layout...
Mal você se assustou com a cara nova, e começa a tocar uma música super louca, que talvez tenha embolado na do seu computador, ou te assustado numa leitura de madrugada...

O Caixa de Poesia recebe uma super reforma, que vem acompanhada da despedida de um dos nossos links... Como eu já disse, que acompanhou o Audácia Crítica na última semana, já tá sabendo que em breve, tiro ele do ar...

Por outro lado, os novos ares do mundo virtual também trazem uma nova página, meio lúdica, meio louca, e super minha... como eu, complexa... é o EU Complexo, novo blog entrando no ar, com a antiga tarefa do Audácia incrementada com uma pitada a mais de devaneios...

Espero que todos curtam os novos espaços...
Continuamos nos vendo no mesmo bat-canal, um antigo sai do ar, e um outro vem bombando...

Espero sempre as visitas e os comentários nessa Caixa nossa de sempre...
Abraço forte,

Murilo Araújo
Âmbar
Tá tudo aceso em mim,
Tá tudo assim tão claro,
Tá tudo brilhando em mim...
Tudo ligado...
Como se eu fosse um morro iluminado por um âmbar elétrico

Que vazasse dos prédios

E banhasse a Lagoa até São Conrado...

E ganhasse as Canoas
aqui do outro lado...
Tudo plugado,

Tudo me ardendo

Tá tudo assim queimando em mim,

Feito salva de fogos
Desde que sim, eu vim

Morar nos seus olhos...

Tá tudo assim queimando em mim...
Comno salva de fogos
Desde que sim, eu vim
Morar nos seus olhos...

Eu quero um colo,
Um berço,
Um braço quente em torno ao meu pescoço...
Uma voz que cante baixo,
E pareça querer me fazer chorar...
Eu quero um calor no inverno,
Um extravio morno da minha consciência,
E depois, sem som, Um sonho calmo...
Um espaço enorme...
Como uma lua rodando entre as estrelas...

Maria Bethânia

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Para ouvir e/ou baixar a música, clique aqui
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A sublime e vagarosa quebra dos pudores...



Maldita a hora em que te revejo...
O desassossego do teu sorriso vai me balançar até o fim do dia...
Torturante presença deliciosa,
Olhar teus olhos pretos
Que se desviam dos meus num sorriso desconcertado
De quem age tranquilo
Por não conhecer essa coisa forte e talvez proibida
Que sacode o baú da minha história
E mexe com meu mais sensível presente a cada vez que apareces...
Maldita pra mim, a hora em que te vejo,
E fuço e acho em ti a realização do meu passado...
Maldita a hora que por vezes desejo,
Quando forço encontros casuais,
E falo bobagens, ansiosamente desesperado,
Esperando o momento sutil do sorriso,
Instante sutil e intenso,
Em que me guardo para não te levar comigo,
E deitar contigo,
E talvez não fazer nada,
A não ser mexer no teu cabelo, deitado em ti,
Te aquecendo com meu corpo e te vendo dormir,
Pele a pele,
Todos os pontos de toque,
Pontos de troca de todas as energias que fluam de mim para ti,
Todas as energias que fogem do meu corpo...
Esse corpo que se abre sempre que te vê,
Sem que eu governe,
Sem que eu controle os meus olhos ansiosos,
Que te buscam sempre...
Sem escrúpulos...

Murilo Araújo, 28/03/2009

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